04 a 08 Novembro | 2024

Tecnologia, a maior aliada do last mile verde

Conteúdo publicado originalmente no E-commerce Brasil.

Embora o objetivo do last mile seja simples (fazer com que os pedidos cheguem com agilidade às mãos do consumidor), não significa que seja fácil de colocá-lo em prática – sobretudo se levarmos em consideração a infraestrutura deficiente das cidades. Sem tecnologia para esse transporte, fica praticamente impossível proporcionar entregas dentro do padrão de qualidade esperado pelo consumidor.

Mas quando o assunto é last mile, a velocidade e a precisão não são os únicos frutos colhidos com o avanço da tecnologia.  Os ganhos em termos de sustentabilidade também são significativos, basta observar que foi possível eliminar a utilização de papéis para a emissão de documentos que fazem controles fundamentais. Outro ponto é o aumento do número de veículos em rota de entrega, uma preocupação latente para especialistas em meio ambiente e para o setor de logística como um todo. Nisso, a tecnologia pode ajudar e muito.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a demanda por delivery em e-commerces resultará em 36% mais veículos transitando nas cidades até 2030. O número foi apontado no levantamento The Future of the Last-Mile Ecossystem, divulgado em janeiro de 2020. Em termos de congestionamento, isso significa um crescimento de 21% com relação aos dias atuais. Já em emissões, estima-se um aumento de 32% nas 100 maiores cidades do mundo – que, aliás, já costumam ter altos índices de congestionamento e de emissões de carbono.

Tecnologia é o cérebro do e-commerce

Quando olhamos por este prisma, fica fácil compreender por que a tecnologia é o cérebro do e-commerce. Questionar o planejamento de um processo logístico com uma visão de sustentabilidade inclui relacionar os insumos necessários em cada etapa desse processo. Afinal, é uma jornada que demanda combustível, energia, embalagens e infraestrutura física.

A logística de last mile trouxe avanços tecnológicos consideráveis na última década. Passamos a contar com recursos que diminuem muito o consumo de combustíveis fósseis, bem como de insumos não recicláveis. Um exemplo é o modelo de DANFe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), que reduz e simplifica as informações impressas, podendo substituir até mesmo a etiqueta de frete de uma transportadora. Assim, ele permite a redução considerável de impressão, diminuindo o uso de papel. Outra vantagem é que a Mini DANFe é impressa em papel etiqueta, o que elimina a necessidade de uma bolsa de plástico no formato canguru, colada na embalagem.

 

Esta é uma curadoria de conteúdo da RX Brasil sobre tecnologia no E-commerce. Para continuar lendo, acesse E-commerce Brasil.