04 a 08 Novembro | 2024

Após projeção de queda, Volvo vê sinais de retomada no mercado de caminhões

Pedidos por novos modelos voltaram a aparecer no segundo trimestre na esteira das políticas econômicas do governo

Conteúdo publicado originalmente no Automotivebusiness.

Era fevereiro quando a Volvo, em seu primeiro evento para imprensa do ano, apresentou uma projeção contundente e preocupante acerca do mercado de caminhões para 2023: queda de mais de 20% nas vendas baseada em cenário de crédito caro e de incerteza política após as eleições presidenciais.

O palpite pouco usual entre as montadoras, que costumam defender posições otimistas diante dos momentos de crise, se mostrou certeiro em setembro, se observarmos a expectativa da Fenabrave para o segmento, revisada na segunda-feira, 3. Contudo, a mesma Volvo, nove meses depois, reaparece no mercado com um novo prognóstico, desta vez mais animador. 

"O frotista voltou a comprar", disse Carlos Ribeiro, presidente do Volvo Financial Services (VFS), o braço financeiro da montadora, cujos indicadores de desempenho comercial, divulgados na quarta-feira, 5, servem de termômetro para os licenciamentos de veículos pesados no país.

Commodities como milho e soja, dois dos principais produtos transportados por caminhões pesados no país, estão com o preço em alta no mercado externo, o que indica que pelo menos a demanda não exerceu pressão nos frotistas a ponto de fazer com que dessem um passo atrás em negócios envolvendo renovação de frota.

Por outro lado, a elevação do preço do diesel e a queda do frete rodoviário influenciam no custo operacional dos transportadores, de forma que caminhões mais novos -- sobretudo aqueles equipados com motor Euro 6, que já trazem um powertrain mais eficiente em termos de consusmo --, se mostram como uma oportunidade de enxugar despesas.

 

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